“UMA RAPIDINHA” SOBRE COPA DO MUNDO"
Uruguai 1930 A Copa que o mundo merecia
Após o apito final do árbitro belga Jean Langenus, o governo uruguaio decretou feriado nacional para o dia seguinte. Com o título garantido, a imprensa local fez questão de ressaltar que se tratava do tricampeonato mundial, em alusão às duas conquistas olímpicas recentes, nos anos de 1924 e 1928.
Brasil 1950 - O drama do Maracanazzo 02
Brasil Seleção brasileira encara desastre do Maracanazzo e marca toda uma geração. Mais de cem mil espectadores choram a derrota do Brasil para o Uruguai.
O Brasil precisava só do empate para ficar com o título e partiu com tudo para cima da seleção uruguaia. O primeiro tempo ficou no 0 a 0. No segundo, a certeza do título aumentou após o gol do brasileiro Friaça, aos 2min.
Entretanto, o que era para ser o começo da festa se transformou no princípio da tragédia. O Brasil partiu ainda mais para o ataque e deixou a defesa desguarnecida. Aos 21min, Ghiggia bateu Bigode na corrida e tocou para Schiaffino empatar a partida.
Animado com o gol, o Uruguai se lançou ao ataque e conseguiu o que parecia impossível: derrotar o Brasil. Aos 34min, Ghiggia superou novamente Bigode e entrou na área para chutar à esquerda de Barbosa. O goleiro do Vasco saltou, mas não conseguiu agarrar a bola, que morreu no fundo da rede.
O gol acabou com a empolgação da torcida brasileira, que viu o Uruguai segurar o jogo nos minutos restantes para ficar com o título de campeão mundial pela segunda vez. O episódio entrou para a história como "Maracanazo", uma das maiores zebras de todos os
É Suécia 1958 - O fim de uma 'escrita' campeão!
Brasil dá show de bola e, enfim, conquista o mundo -03
Após "calar" o Maracanã em 1950 e decepcionar na Copa seguinte, o Brasil chegou à Suécia com um elenco promissor, que mesclava craques experientes e jovens talentos. Nesse último grupo estava Pelé, o maior jogador de futebol de todos os tempos, então com 17 anos, e Garrincha, o "gênio das pernas tortas".
Chile 1962 Sem Pelé, brilha o 'Mané'
Mané genial - 04
Sem Pelé Garrincha leva a seleção rumo ao bi mundial
Com a contusão de Pelé no segundo jogo da primeira fase, o Brasil dependeu de outro craque para levantar pela segunda vez o troféu de campeão mundial: Mané Garrincha. Com dribles desconcertantes, irreverência, cruzamentos precisos e chutes poderosos, o "gênio das pernas tortas" encantou os chilenos e foi considerado o melhor jogador do torneio.
México 1970 A magia do tri brasileiro
Jules RimetBrasil supera a Itália e fica com a taça para sempre - 05
A seleção brasileira era uma verdadeira máquina. Contava com craques como Rivellino, Tostão, Gérson, Clodoaldo, Carlos Alberto e Jairzinho, além do maior de todos: Pelé. Já nas eliminatórias, o time dava mostras de sua genialidade - ganhou todos os seis jogos, marcando 23 gols e sofrendo apenas dois.
Nem mesmo a troca de técnico (por pressão da ditadura militar, João Saldanha foi substituído por Zagallo depois que a equipe obteve a classificação) atrapalhou o bom momento da seleção, que continuou arrasadora na primeira fase da Copa do Mundo: vitórias sobre Tchecoslováquia (4 a 1), Inglaterra (1 a 0) e Romênia (3 a 2).
Pela primeira vez na história, o Brasil foi campeão vencendo todos os seus jogos - foram seis vitórias em seis jogos, 19 gols a favor e sete contra -, uma campanha irretocável que culminou com a conquista do tri.
Espanha 1982 A força supera a arte
Show inútilItália mata o "futebol-arte" do Brasil e conquista o tri -06
Brasil 'Futebol-arte' emperra no momento decisivo, e seleção fica sem o título mundial
Em 1982, o Brasil vivia uma fase de transições. No plano político, a ditadura militar começava a dar lugar à democracia. No futebol, antes subordinado a CBD (Confederação Brasileira de Desportos), finalmente era criada a CBF (Confederação Brasileira de Futebol).
Uma das primeiras medidas da nova entidade foi contratar o técnico Telê Santana, que tinha fama de disciplinador, mas sempre privilegiou os jogadores mais talentosos. Em toda a história das Copas, poucas seleções conseguiram cativar tantos torcedores e críticos como o Brasil em 1982. Bastaram três jogos para que o time de Telê fosse apontado por todos como o principal candidato ao título.
Entretanto, a Itália, que fizera uma péssima primeira fase, estava em ascensão. Marcando com rigor o habilidoso time brasileiro, os italianos souberam aproveitar as falhas da defesa adversária para vencer por 3 a 2, com três gols de Paolo Rossi, o 'carrasco' do futebol-arte.
"Acredito que os jogadores brasileiros tiveram a presunção de que poderiam ganhar da Itália até com alguma facilidade, o que talvez tenha sido um erro tremendo. O time do Brasil deixou a impressão de certa inocência em alguns momentos, ao contrário de nossos jogadores, que têm experiência", comentou o técnico Enzo Bearzot na entrevista coletiva após a vitória.
Mesmo eliminada, a seleção foi recebida com festa em sua volta para casa. Milhares de pessoas recepcionaram os jogadores em São Paulo, no Rio e em Belo Horizonte. Foi o reconhecimento da torcida pelo futebol-arte. "Não esperava tanto carinho", disse um emocionado Telê.
Estados Unidos 1994 Vitória do futebol pragmático - 07
Após 24 anos
Seleção brasileira ganha primeiro título sem Pelé Mesmo sem o brilho de outras equipes, a seleção brasileira soube impor seu jogo e superar as adversidades. Com um esquema tático preparado para proteger a defesa, o Brasil foi o time que menos gols sofreu durante a Copa - foram três, um contra a Suécia, na primeira fase, e dois contra a Holanda, nas quartas de final.
Combinando organização e talento e mesclando disciplina tática à arte de Romário, a seleção brasileira acabou com a agonia da torcida, que já durava 24 anos. Conquistou seu primeiro título mundial sem Pelé e recuperou o prestígio da camisa verde e amarela.
Coréia / Japão 2002 O penta da 'família Scolari'
Cinco vezes Brasil'Erres', união do grupo e sorte garantem penta na Ásia - 08
Passado o pesadelo das eliminatórias, Scolari começou a reconstruir a equipe. Sem grandes esperanças de ver o Brasil conquistar o título, a torcida o pressionava pela convocação de Romário. Firme, o técnico não cedeu. Em vez de chamar o Baixinho, apostou na recuperação de Ronaldo e Rivaldo, que vinham de graves contusões, manteve suas convicções até o fim e foi recompensado.
A final foi um encontro inédito de dois gigantes: Brasil x Alemanha. O jogo nervoso durou até os 22min do segundo tempo, quando Ronaldo roubou a bola e serviu Rivaldo. Kahn não segurou o chute do meia, e a bola sobrou limpa para o Fenômeno fazer 1 a 0. Pouco depois, Rivaldo fez um belo corta-luz para Ronaldo marcar o segundo e definir a conquista do pentacampeonato. Coube ao capitão Cafu, único jogador a disputar três finais consecutivas em Copas, a honra de levantar a taça.
2006 – COPA DA ALEMANHA – AS CHARGES DIZ TUDO:
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Legal conhecer um pouco sobre a Copa do mundo! Parabens pelo blog!
ResponderExcluirNilva.
muito importante a informação sobre as copas, pois os jovens de hoje não tem conhecimentos da trajetória de nosso craques.
ResponderExcluirdevemos observar que os jogadores de antigamente tinha amor a camisa e respeito ao clube e torcedores, hoje os jogadores só tem amor no R$ e o total dreespeito aos torcedores e dirigente dos clubes.
Manoel Messias